A ordem é pesquisar valores, marcas, formas de pagamento e descontos oferecidos, além de fazer compras coletivas e reutilizar itens
Antes do início das aulas, os pais sempre têm uma tarefa extra: comprar o material escolar dos filhos. São cadernos, livros, lápis de cor, mochila e tantos outros itens que pesam no bolso no fim do mês.
Não dá para fugir da compra, mas seguindo algumas orientações é possível economizar e não gastar tanto com a volta às aulas.
Pesquisar até em sebos
A primeira atitude que pode gerar poupança é pesquisar preços em papelarias, bazares, lojas de departamentos e pela internet. No caso de livros, a busca por preços em sebos na internet também pode resultar em economia. Normalmente, as lojas detalham a qualidade dos produtos.
Reutilizar material
Outra dica importante é reutilizar o material do ano anterior. Antes de comprar, pais e alunos devem olhar o material que sobrou para diminuir os gastos com a compra de novos. Além disso, muitas vezes, o livro didático solicitado pode ser doado de um irmão ou de um amigo.
Conversar com pais de alunos de anos anteriores
Os pais também podem recorrer a pais de alunos de anos anteriores, que podem ter os livros e estarem disponíveis para os vender. Algumas escolas têm grupos de WhatsApp com pais de vários anos.
Pesquisar forma de pagamento
A pesquisa também deve ser feita na forma e no meio de pagamento, pois alguns estabelecimentos dão desconto no pagamento em dinheiro.
Compras em grupo
Para saber se as compras feitas pela internet ou em grupo podem ser mais vantajosas, é necessário que o consumidor realize a pesquisa da unidade do produto oferecido no atacado e as condições de pagamento para ter certeza da vantagem.
“Alguns estabelecimentos oferecem descontos para produtos comprados em grandes quantidades”, diz a advogada da Proteste, Lívia Coelho. Na compra de livros, os pais podem tentar negociar diretamente com as editoras.
Conversar com as crianças sobre a situação financeira da família e tentar que eles optem por produtos que não tenham personagens licenciadas, que costumam ser mais caros, também é orientação para gastar menos.
O que a escola não pede incluir na lista
Outra orientação é só comprar o que vem na lista e que esteja previsto no Código de Defesa do Consumidor. Algumas escolas pedem material de infraestutura e/ou de uso administrativo da escola (copos descartáveis, papel higiênico, água potável e guardanapo, entre outras coisas), itens que não podem constar da lista.
Além de regras previstas no Código de Defesa do Consumidor, a Lei 12.886, de 2013, proíbe a escola de exigir que o aluno forneça material de uso coletivo dos estudantes ou da instituição. “Fique atento aos casos específicos dos alunos no ensino infantil, que podem ter alguns destes materiais para atividades de desenvolvimento educacional. Na dúvida, pergunte.”, acrescenta.
Fonte: Destak – 13/01/2019 – 11:58:23 com adaptações