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Publicação inédita mostra experiência e resultados de um novo modelo de agricultura familiar
Livro reúne as principais informações do PAS (Programa Assentamentos Sustentáveis na Amazônia), iniciativa reconhecida pelas Nações Unidas
Encontrar um modelo de agricultura familiar rentável e livre de desmatamento, que melhore a qualidade de vida da população local e preserve a floresta em pé, é um passo decisivo para o futuro da Amazônia. Com o intuito de fornecer subsídios para a construção desse novo modelo, o IPAM (Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia) divulga o livro “Assentamentos Sustentáveis na Amazônia: agricultura familiar e sustentabilidade ambiental na maior floresta tropical do mundo”.
A publicação reúne as principais informações e resultados do projeto “Assentamentos Sustentáveis na Amazônia (PAS): o desafio da produção familiar em uma economia de baixo carbono”, coordenado pelo Instituto entre 2012 e 2017 e executado com a colaboração de sindicatos de trabalhadores rurais, associações e governos locais, e em especial da FVPP (Fundação Viver, Produzir e Preservar) e do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária).
O programa foi reconhecido pela Cepal (Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe) das Nações Unidas como uma das experiências mais transformadoras no âmbito do Big Push para a Sustentabilidade no Brasil, na categoria Sociobiodiversidade & Territórios Sustentáveis.
“Os resultados fornecem farta documentação de que essa nova agricultura familiar rentável e socioambientalmente saudável é possível e capaz de colocar os agricultores familiares amazônicos como agentes-chave para o equilíbrio climático da região e do país. Reconhecer e compensar o papel desses brasileiros e brasileiras cultivadores incansáveis de esperança é o nosso dever”, afirma a diretora-adjunta de Desenvolvimento Territorial do IPAM e uma das autoras do livro, Lucimar Souza.
Resultados
Em cinco anos de atividades, o PAS beneficiou 2.700 famílias de assentamentos de reforma agrária no Estado do Pará, mostrando que é possível reduzir o desmatamento em 76% e aumentar a produção, em média, em 135%. Para chegar a esse resultado, foram empregadas medidas para regularização ambiental, melhoria dos sistemas produtivos, fomento da cadeia de valor e valorização da floresta, apresentadas de maneira detalhada na publicação.
“O projeto demonstrou que a combinação feliz da inovação tecnológica, da assistência técnica adequada e da incorporação de ações para o aumento de renda baseadas no uso sustentável das florestas, além da compensação por serviços ambientais prestados, configura a base de um novo modelo de produção familiar na Amazônia”, conclui Souza.
Acesse a publicação completa aqui.
Informações:
Comunicação IPAM
Sara R. Leal – (62) 99255-2742
[email protected]