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Negociação Travada Greve paralisa quase todos os serviços, diz CEB

 

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(Foto: funcionários da CEB Gama)

Negociação travada. Servidores e patrões não se entendem e cruzaram os braços, nem mesmo a manutenção emergencial está funcionando, segundo a direção da Companhia Energética de Brasília (CEB)

Os brasilienses que precisam dos servic?os da CEB ja? esta?o sentindo os efeitos da greve iniciada na segunda-feira (4/11), segundo a direc?a?o da empresa. Religac?o?es e transfere?ncias de instalac?o?es ele?tricas na?o esta?o sendo feitas e servic?os emergenciais, como o conserto de linhas de transmissa?o avariadas pela chuva, foram seriamente afetados pela paralisac?a?o, porque, de acordo com a CEB, os sindicalistas impediram a entrada de todos os funciona?rios em seus postos de trabalho, descumprindo ate? mesmo a exige?ncia legal de manter 30% do contingente em servic?o.

Apenas o atendimento nos postos do Na Hora e o call center da empresa, que e? terceirizado, estariam funcionando normalmente.

Entre as principais reivindicações da categoria estão ganho real, o qual eles exigem receber acima da inflação, reajuste do piso salarial, implementação do beneficio de risco de vida. Além disso, a direção destaca que os trabalhadores não podem abrir mão da isonomia entre novos e antigos, bem como as cláusulas sociais, a exemplo da redução de 30% para 20% na co-participação no CEB-Sáude. Os grevistas pedem equiparac?a?o salarial com os funcionários da Eletrobras, que ganhariam R$ 2.200 para o cargo de eletricista, contra R$ 1.400 na CEB. Pedem tambe?m que mais funcionários sejam contratados.

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De acordo com a STIU-DF, a única proposta apresentada pela CEB até o momento foi a iniciativa de renovar o acordo coletivo de trabalho. Contudo, o sindicato considera que a proposta da empresa é inconcebível e que a falta de valorização dos trabalhadores não contribui para que o setor elétrico em Brasília melhore.

Serviços afetados
Os funcionários da CEB vão cumprir com o que manda a lei e trabalhar com 30% do efetivo. De acordo com o STIU-DF, porém, os serviços de manutenção e reparo podem ficar prejudicados. Assim, um galho de arvóre cai na fiação elétrica ou um poste de luz é derrubado, por exemplo, o serviço para consertar a parte danificada pode demorar mais do que o de costume.

Contudo, a STIU-DF lembra que serviços burocráticos, como solicitar a conta de luz ou o corte do serviço, podem ser realizados nos postos de atendimento espalhados pelas cidades do DF.

Posicionamento da CEB
Em nota, a direção da CEB informou que a empresa está tomando todas as medidas administrativas e judiciais cabíveis para garantir o livre acesso aos empregados que queiram trabalhar e, assim, evitar transtornos aos moradores do DF. A empresa, entretanto, não mencionou se atenderá as reivindicações dos funcionários. Confira abaixo a integra da nota.

 

“Diante da radicalização do sindicato de fechar todos os acessos aos trabalhadores, a empresa está tomando todas as medidas administrativas e judiciais cabíveis para garantir o livre acesso aos empregados da empresa que queiram trabalhar. Para isso, ainda hoje entrará com o pedido Interdito proibitório, que significa a liberação do acesso às dependências da empresa. A medida se torna necessária, haja vista os transtornos e prejuízos que o impedimento ao livre acesso aos trabalhadores pode acarretar a toda a sociedade e moradores do DF.”

Da Redação Israel Carvalho

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Israel Carvalho

Israel Carvalho é jornalista nº. DRT 10370/DF e editor chefe do portal Gama Cidadão.

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