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Jovens de 10 países participam de projetos voluntários em comunidades do DF

Vindos da Europa, Ásia e América do Sul, eles darão aulas e atividades a crianças e adolescentes de quatro regiões na capital. Os intercambistas se hospedarão em casas de famílias brasilienses, que se são voluntárias para recebê-los

Gabriela Vinhal
Da Redação do Correio Braziliense – 04/06/2016 15:00 / atualizado em 04/06/2016 15:44

Estrutural, Gama, Santa Maria e Varjão. Essas foram as comunidades escolhidas por jovens de mais de 10 países da Europa, Ásia e América do Sul para realizar trabalhos sociais durante um intercâmbio em Brasília. Eles chegam à capital federal este mês com o objetivo de ajudar crianças e adolescentes de organizações não-governamentais do Distrito Federal por meio de aulas e atividades relacionadas à liderança e à transformação, voltadas ao empreendedorismo social. Além disso, eles também auxiliam no que for preciso dentro das ONGs – como trabalhos de marketing, consultoria e projetos operacionais.

Os intercambistas se hospedarão em casas de famílias brasilienses, que serão voluntárias para recebê-los. A dona de casa Carmem Silvia, de 48 anos, abrigou uma peruana por dois meses no ano passado e receberá uma mexicana nos próximos dias. “Eu amei a experiência. É uma troca muito gratificante de cultura e informação. Eu pude desenferrujar meu espanhol e fazer uma grande amiga”, conta Carmem, que até hoje mantém contato com a jovem. 

De acordo com Newton Souza, coordenador da ONG Casa de Paternidade, que recebe há mais de um ano voluntários estrangeiros, a experiência tem sido muito proveitosa: “Eles trazem esperança para os garotos, que não conheciam outro lugar senão Santa Luzia (na Estrutural). Imagina ter contato com alguém da Finlândia? E do Marrocos? É muito enriquecedor”. Newton conta que os intercambistas e os jovens da casa conseguem se entender, muitas vezes sem a ajuda de um tradutor. “Os próprios voluntários têm muita vontade de aprender o português. Quando falam espanhol é mais fácil. O intermediador é necessário quando tem um que fala inglês, quando não pode acontecer um ‘portunhol’”, brinca.

Os dias de trabalho dos voluntários variam de uma a três vezes por semana. Segundo a empresa responsável, os encontros servem para estimular a visão crítica, a perspectiva de oportunidades e a visão empreendedora e global dos garotos dentro das localidades. No final do projeto, os estrangeiros vão planejar e realizar com os alunos projetos que possam impactar de maneira simples e inovadora a região onde vivem.

Hospede um intercambista
Os requisitos para hospedar os jovens estrangeiros são: proporcionar acomodação e necessidades básicas, uma refeição ao dia, vontade de melhorar a sociedade e gostar de fazer novos amigos. O programa é totalmente voluntário, com duração de seis a oito semanas, e é feito um alinhamento de perfis entre o estrangeiro e a pessoa que vai recebê-lo. Para mais informações, basta acessar o site do projeto.

 

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