Entre prosa e poesia, escritores brasilienses persistem na produção literária de boa qualidade. Ainda que o mercado para iniciantes possa parecer pouco próspero, permanece a vontade de fazer circular a criação local e o cenário independente aparece como um caminho que abre cada vez mais suas portas a jovens escritores.
Buscando a prosperidade e estímulo à cultura local, a deputada distrital Jaqueline Silva (PTB) protocolou Projeto de Lei (PL) na Câmara Legislativa que prevê que as obras literárias dos escritores brasilienses sejam incluídas no currículo das escolas do DF. A medida, defendida por ela também prever o incentivo às produções.
Mais do que isso, o PL prevê o incentivo aos escritores da capital. O texto designa a escolha do conteúdo literário à Secretaria de Cultura, que criará uma comissão para tal finalidade. A intenção é alterar o ensino em todos os níveis fundamental e médio.
Os alunos da rede de ensino distrital serão beneficiados por essa medida, tendo ao seu alcance literatura local e dando ênfase na cultura do DF. A distância não será mais um empecilho aqueles alunos que amam ler e escrever, poderão ter seus autores preferidos ao alcance; basta pegar alguns ônibus e pronto, sonho realizado.
Brasília é anfitriã da Bienal do Livro
O evento acontece de dois em dois anos e é conhecido pela pluralidade de idéias. A diretora geral da Bienal, Suzzy Souza, comentou no fim do ano passado que:
O Distrito Federal vive um momento muito especial no que se refere à produção literária e cultural de um modo geral.
Os incentivos liderados por Jaqueline Silva possibilitarão que o evento fique maior e que a produção local de livros e peças seja referência nacional e internacionalmente. Os movimentos culturais no coração do Brasil têm muito o que agradecer a digníssima deputada.
Alguns dos brasilienses que compareceram na bienal de 2018.
Nosso querido Gama
O movimento cultural do Gama foi muito forte e intenso nas décadas de 1980 e 1990. Mas os problemas de manutenção de espaços, que afeta todo o DF, também atingiu a cidade da periferia. Com isso, o movimento arrefeceu, mas não se perdeu. Muitos criadores remanescentes dessa época continuam atuantes. O cineasta Tistá Filintro convocou 10 artistas de três segmentos (artes plásticas, teatro e teatro de bonecos) para contar as histórias de suas vidas e de suas obras no documentário Artes e artistas do meu bem querer. Veja matéria completa aqui.
Barca Nômade, montagem teatral resultante de uma compilação de textos sobre o amor, extraídos do livro O Jardineiro, do poeta, músico e filósofo hindu Rabindranaz Tagore (Nobel de Literatura 1913), chega ao Distrito Federal com apresentações em Planaltina, Gama e Plano Piloto. O espetáculo recebeu longos aplausos do público de Madri, em sua estreia no Teatro Tribueñe, no dezembro último. Veja matéria completa aqui.
Por Danrley Pereira – Da Redação do Gama Cidadão.
Contém informações, recortes e idéias de outras fontes:
- Agência Brasília: informações sobre a bienal;
- Jornal de Brasília: ideia semente;
- Correio Brasiliense: primeiro parágrafo e imagens dos escritores.
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