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Homenagem a pioneiros marca 60 anos do Hospital Juscelino Kubitschek de Oliveira
Primeiro diretor do Hospital Juscelino Kubitschek de Oliveira, o médico Edson Porto recebeu menção honrosa pelo pioneirismo.
Aniversário do primeiro espaço de saúde de Brasília neste sábado (8) reconheceu a importância de funcionários da época da construção da capital, como o primeiro diretor, Edson Porto
Patrimônio histórico do Distrito Federal e do País, o Hospital Juscelino Kubitschek de Oliveira é considerado um marco para a história de Brasília. O primeiro espaço de saúde da capital, que ficava onde hoje está o Museu Vivo da Memória Candanga, comemorou 60 anos com uma homenagem a funcionários pioneiros.
A cerimônia ocorreu neste sábado (8), na sede do museu, que fica na Epia Sul, próximo ao Núcleo Bandeirante. Como forma de homenagear os pioneiros, o sexteto da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Cláudio Santoro fez uma apresentação junto com um café da manhã. Em seguida, uma homenagem especial aos candangos escolhidos pela população da Candangolândia, como forma de reconhecer seu papel na história de Brasília.
Entre os 30 homenageados estava o primeiro diretor, o médico Edson Porto. Hoje com 85 anos de idade, ele ajudou a construir o lugar em 1956.
Fundado em 6 de julho de 1957, o conjunto arquitetônico do hospital é testemunho da época da construção de Brasília. A partir de 1968, passou a atender somente como posto de saúde os moradores do Núcleo Bandeirante e, em 1974, encerrou as atividades.
“O Hospital Juscelino Kubitschek de Oliveira apresenta uma característica muito singular da época, que era a simplicidade e a funcionalidade das coisas. Uma obra simples, mas que serviu muita gente e cumpriu uma missão muito importante”, ressaltou o governador Rodrigo Rollemberg.
Para a diretora do Museu Vivo da Memória Candanga, Rosane Stuckert, a entrega do certificado de honra aos funcionários do hospital é um gesto de reconhecimento pelos serviços prestados aos candangos.
A unidade localizava-se entre os três principais acampamentos de pioneiros na época — Cidade Livre (Núcleo Bandeirante), Lonalândia (Candangolândia) e a invasão do IAPI (Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Industriários).
Hospital funcionava 24 horas por dia e tinha alojamentos
Com 1.265 metros quadrados de área edificada em madeira, abrigava: ambulatório, centro cirúrgico, serviços gerais, administração, residência para médicos e funcionários com famílias e alojamentos para solteiros.
A parte hospitalar, que funcionava 24 horas por dia, tinha 50 leitos, oito enfermarias dispostas em duas alas divididas em feminina e masculina, duas salas cirúrgicas, aparelhos de raio-x, laboratório de análise clínica, sala de ortopedia, maternidade, berçário, farmácia e gabinete dentário com raio-x.
Organizado pela Subsecretaria de Patrimônio Cultural, da Secretaria de Cultura, o aniversário de 60 anos de fundação contou ainda com a presença do secretário de Cultura, Guilherme Reis, e da colaboradora do governo Márcia Rollemberg.
Além da solenidade, houve a abertura da exposição “No Mundo das Tramas de Juaodefibra”, do artista João de Fibra, e o lançamento de um calendário impresso do artista Antônio Delei e do livro infantil AlaKkala, da escritora Juliet Jone.
A mostra “No mundo das Tramas de Juão de Fibra” pode ser visitada até 12 de agosto, de segunda a sábado, das 9h às 17h, na sede do museu.
Rodrigo Rollemberg, e sua esposa, Márcia Rollemberg na exposição “No mundo das Tramas de Juão de Fibra”
O artista, Antônio Delei, autografando um calendário impresso para o governador, Rodrigo Rollemberg e ao administrador da Candangolândia, Roosevelt Vilela.
A escritora Juliet Jone, autografa um livro infantil AlaKkala para um dos seus fãs.
A apresentação do Sexteto da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro, emociona visitantes com sua homenagem ao pioneiros.
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Da Agência Brasilia com adaptações – 08/07/2017
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