Através das mãos de um fisioterapeuta, milhares de pessoas conseguem voltar a sonhar, superar barreiras e conquistar nova esperança. Mas, durante muito tempo, esses profissionais viveram cercados por estereótipos. Só hoje, depois de 49 anos de regulamentação profissional, do sancionamento da lei sobre o Dia Nacional do Fisioterapeuta e de muito trabalho árduo, é que esses profissionais passaram a serem mais respeitados. Haja motivo para comemorar.
Foi em janeiro de 2015, que a Lei nº 13.084 foi sancionada e instituiu oficialmente o dia 13 de outubro como Dia Nacional do Fisioterapeuta. Mas a regulamentação dessa ocupação se deu através do Decreto de Lei nº 938, de 13 de outubro de 1969. Além dessas datas, em 1975, também foi decretada a Lei nº 6316, que define todos os direitos e deveres que os fisioterapeutas possuem em território nacional.
Cabe ao Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Coffito) e ao Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Crefito) de cada região normatizar e supervisionar a atuação dos profissionais. De acordo com o Coffito, a Lei nº 8.856/94 fixa a jornada de trabalho dos profissionais que atuam nessa área, que ficam sujeitos à prestação máxima de 30 horas semanais de trabalho.
Para se tornar fisioterapeuta, é necessário fazer uma graduação de duração mínima de 5 anos, que capacita o profissional para promover e recuperar a saúde das pessoas, além de reabilitar e prevenir doenças. Dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), referente ao Censo de Educação Superior de 2017, mostraram que, no Brasil, existem em média 546 instituições – entre públicas e privadas – que oferecem o curso de Fisioterapia. No ano analisado, essa universidades receberam um total de 164.016 matrículas e registraram 17.116 concluintes.
Antes de começar a sua graduação, Bianca Chaves amava esportes e vivia encantada com o trabalho realizado pelos fisioterapeutas com os atletas. Quando entrou na universidade, Bianca descobriu um outro universo, mas só fez confirmar que aquele seria realmente o seu caminho. “Na faculdade, descobri que o campo da fisioterapia é bem mais amplo, mas tive a certeza de que era essa área que eu queria seguir”, assegurou.
A trajetória de Bianca ao longo destes 13 anos, foi bem diversificada, passando por clinicas e trabalho com ortopedia, até chegar a grandes hospitais, onde trabalha tanto na enfermaria, como na UTI. “O desafio dessa profissão, é conseguir se tornar um profissional completo e capaz de abraçar as oportunidades. Sem dúvidas, amo o que eu faço. Gosto desse contato com as pessoas, de ouvir meus pacientes, entendê-los e poder ajudá-los”, contou a fisioterapeuta.
Seu sonho é se tornar uma Fisioterapeuta?
A fisioterapia popularizou-se com o atendimento de atletas e em tratamento de doenças relacionadas a lesões por esforços repetitivos. Mas a profissão se tornou tão essencial que já não se pode pensar em um setor de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) sem a presença de um fisioterapeuta. Para iniciar nesta carreira, além da grade convencional de graduação, é necessário aprofundar os conhecimentos em cursos de pós-graduação nas áreas específicas em que o profissional pretende desenvolver.
O Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Coffito) reconhece 15 especialidade, entre elas: Fisioterapia em Acupuntura, Fisioterapia Aquática, Fisioterapia Cardiovascular, Fisioterapia Dermatofuncional, Fisioterapia Esportiva, Fisioterapia em Gerontologia, Fisioterapia do Trabalho, Fisioterapia Neurofuncional, Fisioterapia em Oncologia e Fisioterapia Respiratória.
Fazer uma graduação em Fisioterapia nunca foi o sonho de Matheus Alves, de 22 anos. Ele confessa que só se descobriu a área depois que enxergou todas as transformações que ela proporciona na vida das pessoas. Hoje, Matheus se identifica com a Fisioterapia Desportiva, voltada para atletas. “Sem ajuda de um fisioterapeuta, um atleta é um profissional incompleto. Hoje, se um atleta se lesiona, ele tem chances de voltar a campo em muito menos tempo do que no passado. E isso acontece devido os avanços da área”, comemora.
Matheus ainda não terminou a graduação, mas já consegue vislumbrar muitos desafios. “É preciso ter responsabilidade com o próximo ao escolhermos uma área de atuação. O fisioterapeuta não atua apenas no corpo; ele precisa, de certa forma, oferecer uma ajuda psicológica também, pois as pessoas são corpo e alma”, pontuou.
Assim como Bianca e Matheus, o seu sonho também é ser fisioterapeuta? A graduação pode ser possível com o apoio do Educa Mais Brasil. O programa educacional oferta bolsas de estudo de até 70%. Basta acessar o site do Educa Mais Brasil e conferir todas as oportunidades disponíveis na sua região.
Curiosidade: Hoje (13.10), também é comemorado o Dia Nacional do Terapeuta Ocupacional, que é sancionado pela mesma Lei do Dia Nacional da Fisioterapia. Os fisioterapeutas ajudam a prevenir doenças musculares e ósseas com massagens e exercícios localizados. Já o Terapeuta Ocupacional atua indicando atividades intelectuais e físicas que permitem a recuperação de pacientes que sofreram AVC ou que sofreram acidentes.
Fonte: Bárbara Maria – Ascom Educa Mais Brasil