As equipes técnicas do Governo do Distrito Federal (GDF) e do Ministério da Educação (MEC) vão se reunir para discutir um modelo de gestão compartilhada com a Polícia Militar nas escolas de Brasília. A proposta é que o governo federal financie a presença de policiais nas unidades de ensino, fazendo da capital um laboratório de referência para todo o país. Desde o início do ano letivo, quatro escolas-piloto vêm adotando o programa. O governo federal também adota um modelo no mesmo estilo, mas com características
Durante o encontro com o ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, na sede do MEC, o chefe do Executivo cobrou recursos da União, por meio do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), para a reforma das escolas públicas e para a contratação de policiais militares incluídos na gestão de educação compartilhada. Mudanças na legislação federal ajudariam na lotação de policiais da reserva nas escolas.
“NÓS VIVEMOS NO BRASIL HOJE UM CAOS EDUCACIONAL ONDE A GRANDE MAIORIA DOS ESTADOS NÃO CONSEGUE IMPLEMENTAR UM MODELO QUE DÊ UMA RESPOSTA À SOCIEDADE, NEM NO ENSINO BÁSICO, NEM NO ENSINO MÉDIO, MUITO MENOS NO ENSINO PROFISSIONALIZANTE”, DISSE O GOVERNADOR.
Acompanhado dos secretários de Educação, Rafael Parente, e de Segurança Pública, Anderson Torres, Ibaneis apresentou o projeto estudado pela Polícia Militar do DF e adotado nos centros educacionais 3, de Sobradinho; 308, do Recanto das Emas; 1, da Estrutural; e 7, de Ceilândia. A expectativa do GDF é que ainda no primeiro semestre o número de escolas com esse modelo de gestão chegue a 20, e até o final do ano, a 40. Atualmente, o custo mensal para a aplicação dessa gestão é de R$ 200 mil.
Fonte: Agência Brasília – 08/03/2019 com adaptações