Começou a valer no dia 1º de janeiro o novo salário mínimo nacional. De R$ 954, o valor passou para R$ 998, o que representa um aumento de 4,61%.
O salário mínimo regional serve de referência, sobretudo, para os trabalhadores do setor privado que pertencem a categorias não contempladas em acordos coletivos ou convenções, como domésticas.
De acordo com informações do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o salário mínimo serve de referência para o rendimento de cerca de 48 milhões de trabalhadores no Brasil.
Fórmula do salário mínimo
O reajuste do salário mínimo obedece a uma fórmula que leva em consideração o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes e a variação da inflação, medida pelo INPC, do ano anterior.
Para o salário mínimo de 2019, portanto, a fórmula determina a soma do resultado do PIB de 2017 (alta de 1%) e o INPC de 2018. Como só será possível saber no início deste ano a variação do INPC de 2018, o governo usa uma previsão para propor o aumento.
Além da inflação e do resultado do PIB, no reajuste do mínimo de 2019 está embutida uma compensação pelo reajuste autorizado em 2018, de 1,81%, que ficou abaixo da inflação medida pelo INPC. Esse foi o menor aumento em 24 anos.
Veja os valores do salário mínimo por estado:
- Acre: segue o valor do salário mínimo fixado pelo decreto federal.
- Alagoas: segue o valor do salário mínimo fixado pelo decreto federal.
- Amapá: segue o valor do salário mínimo fixado pelo decreto federal.
- Amazonas: segue o valor do salário mínimo fixado pelo decreto federal.
- Bahia: segue o valor do salário mínimo fixado pelo decreto federal.
- Ceará: governo ainda não definiu se vai seguir o federal ou estabelecer um valor mais elevado.
- Distrito Federal: segue o valor do salário mínimo fixado pelo decreto federal.
- Espírito Santo: segue o valor do salário mínimo fixado pelo decreto federal.
- Goiás: segue o valor do salário mínimo fixado pelo decreto federal.
- Maranhão: segue o valor do salário mínimo fixado pelo decreto federal.
- Mato Grosso: governo informou ainda não ter definição.
- Mato Grosso do Sul: segue o valor do salário mínimo fixado pelo decreto federal.
- Minas Gerais: governo ainda não respondeu.
- Pará: segue o valor do salário mínimo fixado pelo decreto federal.
- Paraíba: segue o valor do salário mínimo fixado pelo decreto federal.
- Paraná: o estado tem, estipulado por decreto de março de 2018, um salário mínimo regional próprio que varia entre R$ 1.247,40 e R$ 1.441. Segundo o governo, o novo decreto está em pauta e deve ser assinado em 1º de fevereiro.
- Pernambuco: segue o valor do salário mínimo fixado pelo decreto federal.
- Piauí: segue o valor do salário mínimo fixado pelo decreto federal.
- Rio de Janeiro: não segue o valor do salário mínimo fixado pelo decreto federal. Ainda não foi definido o piso estadual para 2019. Vigora atualmente no estado o piso adotado em 2018, com seis faixas de rendimento, que vão de R$ 1.193,36 a R$ 3.044,78.
- Rio Grande do Norte: segue o valor do salário mínimo fixado pelo decreto federal.
- Rio Grande do Sul: tem piso regional, geralmente reajustado em março. O último reajuste foi em 2018, de R$ 1.175,15 para R$ 1.196,47.
- Rondônia: segue o valor do salário mínimo fixado pelo decreto federal.
- Roraima: segue o valor do salário mínimo fixado pelo decreto federal.
- Santa Catarina: Piso estadual será definido até março. O salário mínimo regional definido para 2018 varia entre R$ 1.110 e R$ 1.271 entre as quatro faixas salariais, que vão desde agricultura até indústrias de vestuário, químicas e metalúrgicas, por exemplo.
- São Paulo: Piso estadual para 2019 ainda será definido. O valor atual é de 1.108,38 (faixa I) e R$ 1.127,23 (faixa II).
- Sergipe: segue o valor do salário mínimo fixado pelo decreto federal.
- Tocantins: governo informou que “está sendo feito um estudo” para avaliar se vai seguir valor fixado pelo decreto federal.
Fonte: G1