A oportunidade é voltada para educadores da alfabetização
Professores da alfabetização ganharam uma oportunidade de capacitação. Isso porque o Ministério da Educação (MEC) anunciou a abertura de 40 mil vagas para o curso on-line Alfabetização Baseada na Ciência (ABC). A oportunidade tem foco no ensino dos alunos da pré-escola até o 2º ano do ensino fundamental.
As inscrições iniciaram na última terça-feira (8) e seguem abertas até o preenchimento total das vagas. O curso terá início em 11 de janeiro de 2021 e a duração prevista é de 160 horas, no Ambiente Virtual de Aprendizagem do MEC (Avamec).
Alfabetização Baseada na Ciência é uma iniciativa do programa Tempo de Aprender e foi viabilizada por meio de uma cooperação internacional entre a Capes, a Secretaria de Alfabetização (Sealf) do MEC, a Universidade do Porto (UP), o Instituto Politécnico do Porto (IPP) e a Universidade Aberta de Portugal (UAb). O curso ABC se propõe a ofertar uma qualificação de nível internacional aos profissionais da alfabetização, aliando a teoria e a prática.
A formação ABC é composta por um Manual Teórico, de 24 capítulos, elaborado pela Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto, e um Programa de Intervenção Prático, desenvolvido pelo Centro de Investigação e Intervenção na Leitura do Instituto Politécnico do Porto. A Universidade Aberta de Portugal ficou responsável por gravar as videoaulas e produzir as legendas para o português do Brasil.
“Construir fundamentos educacionais sólidos exige um olhar especial à formação de professores alfabetizadores. Os reflexos desse empenho poderão ser constatados não apenas na educação infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental, mas em todo o sistema educacional”, defende o ministro da Educação Milton Ribeiro.
O curso conta com investimento de R$ 6,3 milhões da Capes. A parceria prevê, além da formação a distância, levar professores alfabetizadores a Portugal em 2021 e 2022. Neste ano, o curso foi convertido para a modalidade on-line por conta do isolamento social imposto pela pandemia do novo coronavírus.
Fonte: Agência Educa Mais Brasil