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Crime ambiental em parque ecológico Ponte Alta do Gama
A área vem sendo maltratada há muitos anos, a qualidade de vida dos moradores está sendo diretamente atingida. Várias denúncias foram feitas para o IBRAM e para a AGEFIS.
Parque ecológico da Ponte Alta do Gama foi criado pela lei 1202 de setembro de 1996, anda sofrendo há vários anos por falta de fiscalização. De acordo com a defesa ambiental, o parque é responsabilidade do IBRAM. Seu Adelino dos bois (se diz proprietário da área alegando usucapião) e as empresas de construção civil cometem crime ambiental ao depositarem resíduos sólidos na área (LEI Nº 9.605, DE 12 DE FEVEREIRO DE 1998).
Várias denúncias vêm sendo feitas durante os anos, denúncias no ministério público, ações públicas, notificações ao IBRAM e a AGEFIS, no entanto nada acontece; a defesa ambiental já se encontra desacreditada.
O parque abriga as nascentes dos córregos da Mina e da Serra, que alimentam o rio Ponte Alta. Situado em uma região de vale, possui cachoeira de 12 m de altura, conhecida como Loca. Os resíduos de construção civil juntamente com os outros resíduos irão prejudicar alguns do muitos mananciais e atingirão futuramente as nascentes que estão na região, onde deveria ser um parque.
População se posiciona
Reclamações relacionadas aos insetos, pernilongos, perigo de dengue, vêm muitos ratos e baratas do lixão, são algumas das reclamações dos moradores. A qualidade de vida é atingida diretamente pela queima do lixo, moradores reclamam que junta muitas cinzas nos tetos da casa e no chão. O lixão impede moradores de aproveitarem as áreas de lazer da quadra 30 do Setor Oeste, tão conhecidas da cidade, pelo trabalho do seu Formiga.
A área vem sendo maltratada há muitos anos, nesse momento está aparecendo cobras, lagartos. Várias denúncias foram feitas para o IBRAM e para a AGEFIS, acho que os órgãos estão fazendo vista grossa. Diz Gláucia Formiga.
Toneladas de denúncias são feitas todos os anos, seu Adelino dos bois busca ser protegido por políticos. A questão é que passa ano, passa eleição, mas nada acontece; proprietário alega usucapião, porém não produz nada na terra.
Shirley Guedes, moradora da cidade, diz que é necessário cuidar do meio ambiente e que a construção civil deveria encontrar um lugar correto para descartar o lixo gerado. Ela inclusive cita alguns contêineres que existem perto do parque urbano e vivencial.
Ela caminha todo fim de tarde com seu amado cão (Gil), porém, as vezes, a qualidade da sua caminhada é atingida pela fumaceira.
Morador da quadra 30, que não quis ser identificado, diz que há muita fumaça que o vento traz e polui o ar que respiramos, além de reclamar do mal cheiro.
Se for pra tampar, tampe com terra e não com lixo. Lixão deveria ser onde não tem cidade perto, onde não prejudique a população. Tem que pensar na qualidade de vida da população. Seria perfeito ter esse espaço público de volta para a população.
Administração Regional do Gama responde as nossa indagações dizendo que o problema é de responsabilidade da AGEFIS e do IBRAM. Declara, ainda, que estão dispostos a colaborar com qualquer dúvida ou indagação da população, das entidades e da imprensa local.
Dever do Cidadão
Nós do Gama Cidadão fomos na quadra 30 do Setor Leste, onde o SOS DF já passou e percebemos que a população tem uma parcela de culpa em relação aos entulhos e restos de construção que se encontram espalhados pela cidade.
Segue algumas fotos que fizemos das quadras onde já foi feito o trabalho de pegar os entulhos.
Precisando descarta entulho? Papa Entulho;
Recomendação da defesa ambiental
Ligar na ouvidoria do GDF, acionar o ministério público, já foi feito e deve continuar sendo feito.
Vocês que chegaram até aqui, leitores do gama cidadão, pedimos que exerçam seu direito de cidadania ligando para polícia militar ambiental pelo 190 e denunciem as atividades ilegais, a base da polícia militar ambiental fica próxima da UnB.
Assista à reportagem do Danrley Pereira:
Por Danrley Pereira – Da Redação do Gama Cidadão.
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