Se você está buscando uma alternativa para fugir da graduação presencial e deseja optar pela educação a distância, saiba que existem dois modelos diferentes: Os cursos EAD ou semipresenciais, também chamados de híbridos. Mas afinal, quais são as diferenças entre essas modalidades?
No ensino EAD, o material é disponibilizado 100% em ambiente on-line. Neste tipo de curso, o contato com os professores e coordenadores também é feito virtualmente, assim como os fóruns para se comunicar com os outros estudantes. Apenas provas, estágios e exames devem ser realizados presencialmente. A frequência desses encontros presenciais e obrigatórios varia conforme o curso, podendo ser mensal ou semestral.
Já no curso semipresencial, as aulas e atividades não são 100% presenciais e nem totalmente a distância. Isso faz dessa metodologia uma alternativa intermediária, composta por matérias ministradas por meio da plataforma EAD e outras na modalidade tradicional, com aulas presenciais. Dessa forma, o estudante tem uma parte da grade curricular com a flexibilidade do curso a distância e outra parte com o contato pessoal com professores e colegas, como na graduação presencial.
E se eu escolher a semipresencial?
No uso da atribuição que confere o artigo 87, parágrafo único, inciso II, da Constituição, e considerando o disposto no artigo 81 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e no Decreto nº 5.622, de 19 de dezembro de 2005, um curso só pode ser considerado semipresencial quando oferece até 20% da sua carga horária total para atividades a distância. Essa modalidade pode ser dividida em duas categorias: aqueles que têm origem em cursos presenciais e os de origem em cursos a distância.
A primeira categoria abraça cursos presenciais que possuem uma porcentagem das suas atividades realizadas em ambiente virtual. São recomendados se você procura realizar um curso presencial com mais flexibilidade. Já o segundo tipo engloba cursos a distância que incluem maior frequência de encontros presenciais do que nos EAD. A ideia é de ter a dinâmica do EAD aliada à convivência pessoal com docentes e colegas.
Vitor Arruda, 18 anos, precisa conciliar o seu trabalho em uma oficina mecânica com os seus estudos. Por esse motivo, ele escolheu cursar Engenharia Mecânica na modalidade híbrida e não se arrepende. “Para mim, essa foi a melhor opção porque eu não preciso estar na faculdade todos os dias”, explica. Vitor só vai a faculdade dias de quarta-feira à noite e, aos sábados, quinzenalmente. “Essa modalidade de ensino, me proporciona bastante tempo livre mas também garante contato com os professores e meus colegas de turma”, assegurou.
O estudante está no terceiro semestre e disse utilizar os momentos presenciais para trocar experiência com os outros estudantes e professores. “A minha turma é sempre a mesma, dessa forma, é até melhor porque criamos um vínculo um com o outro, esclarecemos nossas dúvidas e aprendemos ainda mais”, avalia Arruda.
Uma curiosidade: Existem apenas 109 cursos semipresenciais em pós-graduação em comparação com 1.098 cursos totalmente a distância – e o doutorado não conta com oferta semipresencial. É nítida a preferência das instituições e alunos pelos cursos presenciais ou a distância, sem muito espaço para ofertas na modalidade híbrida.
Também existem semelhanças entre EAD e semipresenciais. Em ambos, a tecnologia é amplamente empregada, barreiras geográficas são quebradas, além do diferencial de serem financeiramente mais acessíveis. Ficou tentado a voltar a estudar? Conte com o apoio do Educa Mais Brasil. O programa oferece bolsas de estudo até 70% para você concluir sua graduação, seja ela EAD, semipresencial ou presencial. Não perca tempo, acesse o site do Educa Mais e confira as oportunidades na sua região. É gratuito.
Fonte: Bárbara Maria – Ascom Educa Mais Brasil