Mobilidade Urbana Acessível
Código de Obras
Quando o governo só administra o Estado, exclui o povo. O povo percebe e exclui o governo. Um exemplo é a Central de Aprovação de Projetos (CAP) do governo Rollemberg. Um retrocesso que envolve hábitos, costumes e cultura; uma imposição com características de poder absolutista. No entanto, apesar e tudo, estou esperançoso quanto à reforma do Código de Obras, visto que ela está entregue a arquitetos e urbanistas de ofício e de comprovada notabilidade, incluindo a participação do respeitável Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB/DF).
Acredito que a reforma traga no bojo componentes humanitários, necessários à plena acessibilidade, ou seja, priorizar o ser humano, não o automóvel. Que venha a corrigir as Normas de Gabaritos (NGBs) absurdas, irreais e mentirosas que inviabilizam a aprovação de projetos. Os pequenos e médios empresários clamam por justiça reparadora. Chega de normas que determinam que área de garagem seja igual a área comercial, e casos em que no lote não cabe a quantidade exigida.
Até parece que os governantes não gostam de quem vota e paga impostos.
Arquiteto Ariomar da Luz Nogueira, Gama
Fac-simile – Senhor Redator – Correio Braziliense – 08/07/2015