Eleições 2018
Caixinha para campanha do Partido Novo
A campanha será toda assim, com doações espontâneas de pessoas físicas, sem recursos públicos do Fundo Partidário.
Por Ana Maria Campos – Eixo Capital – 13/03/2018 – 16:47:50
O famoso dermatologista Gilvan Alves reuniu um grupo em sua casa, no último domingo, para arrecadar recursos para a campanha do Partido Novo. Cada convidado pagou R$ 200 para uma paella, bebidas, som e espaço, tudo doado pelos filiados. Os pré-candidatos ao governo, Alexandre Guerra, e ao Senado, Paulo Roque, estavam lá. Eles asseguram que a campanha será toda assim, com doações espontâneas de pessoas físicas, sem recursos públicos do Fundo Partidário.
Joe precisa decidir entre concorrer ao Buriti, a vice ou ao Senado
O presidente da Câmara Legislativa, Joe Valle (PDT), vive momentos de decisões. Ele tem conversado com diferentes grupos e recebeu convites para filiações em outras legendas, caso seu projeto trombe com o do partido. Apesar do discurso de Ciro Gomes, presidencável pedetista, a favor de uma aliança com o PSB de Rodrigo Rollemberg, integrantes da executiva regional do PDT garantem que Joe Valle só não será candidato a governador se não quiser. Mas o apoio a uma aliança em outra chapa, como a liderada por Jofran Frejat (PR), para concorrer ao Senado, provoca divergências internas. O tempo está passando. Como o prazo para mudanças partidárias termina em sete de abril, ele precisa estar seguro de seu caminho até lá. Para ser candidato a vice ou ao Senado, Joe tem as portas abertas tanto na chapa de Frejat, quanto na de Alírio Neto (PTB).
Herdeiro da política
Na cerimônia realizada na semana passada em homenagem às mulheres constituintes, Andre Octávio Kubitschek representou sua avó Márcia Kubitschek e fez questão de se sentar na mesma cadeira que seu pai Paulo Octávio ocupou no Senado Federal. André, que é bisneto de JK, deve se filiar a algum partido até sete de abril, prazo final para quem pretende concorrer em outubro. Vai para a legenda em que estará o pai.
Das antigas
Uma brincadeira que surgiu semana passada no Facebook mobilizou um grupo de jornalistas mais antigos de Brasília e virou um projeto de um livro que já está em andamento. A partir de postagens lembrando coisas e lugares das antigas de Brasília, eles decidiram escrever um Dicionário Etílico-Gastronômico-Afetivo de uma Brasília que não existe mais, lembrando bares, botequins, boates, restaurantes que fizeram história na vida da cidade. Num primeiro levantamento já foram listados 150 lugares. O projeto está em andamento e em breve estará na rua. Quem quiser ajudar pode mandar dicas no Grupo Dicionário Etílico-Gastronômico-Afetivo de uma Brasília que não existe mais, criado no Facebook.
Alimentação diferenciada
Os portadores de diabetes terão, a partir de agora, alimentação diferenciada nos restaurantes comunitários do Distrito Federal. O Diário Oficial do DF de sexta-feira publicou a Lei 6.120/2018, de autoria do deputado Cristiano Araújo (PSD) que garante o benefício da alimentação especial.
Alírio promete paridade para policiais civis
Pré-candidato pelo PTB/DF ao GDF, o ex-deputado Alírio Neto já começou a se comprometer com as bases. Ao participar ontem do programa CB.Poder, o delegado aposentado prometeu que, assim que tomar posse, caso seja eleito, vai enviar ao governo federal a mensagem com o reajuste para policiais civis com base na paridade com os salários da Polícia Federal reivindicada pela categoria. Quanto aos reajustes para as demais 32 categorias, suspenso pelo governador Rodrigo Rollemberg (PSB), Alírio disse que vai estudar uma forma de atender esse pleito. Em relação à Polícia Civil, ele garante que vai tirar do Fundo Constitucional do DF. A íntegra do programa que foi ao ar ontem está disponível no blog CB.Poder (blogs.correiobraziliense.com.br/cbpoder).
À QUEIMA-ROUPA
Deputado distrital Chico Leite (Rede)
“A melhor reforma política é a que se faz nas eleições, com a operação lava-voto”
A Rede estará com Rollemberg nas eleições? Preferiria perguntar a ele se estará com a Rede, porque temos projeto para o Brasil e para Brasília.
Do que depende exatamente essa decisão? Estamos ouvindo apoiadores, filiados e simpatizantes, para refletir uma posição do conjunto da sociedade. Não é do nosso perfil excluir pessoas ou boas ideias, mas a Rede só se reunirá em torno de causas, não de cargos.
A Rede perdeu dois deputados federais. Ainda é possível pensar na candidatura da Marina Silva à Presidência? A pré-candidatura de Marina é um anseio da população, que quer renovar a politica e rejeita esse sistema de monopólio dos partidos, que transformou as legendas em balcões de negócio ou em mero instrumento de luta pelo poder. Nossa aliança é com a sociedade.
Com quem a Rede não topa se aliar no DF? Para nós, é fundamental a ficha-limpa, ideias e propostas para o país e para a nossa capital, e a política como serviço, e não para se servir dela. Basta da velha política do toma-lá-da-cá, dos conchavos de gabinetes e do loteamento do Estado.
E nacionalmente? Nossa política de alianças é conceitual. Vale para todos aqueles que quiserem exercer um cargo público pela Rede.
Do que depende sua candidatura? Marina tem caminhado pelo Brasil e eu, pelas cidades do DF, procurando dialogar com as pessoas de bem e conscientizá-las de que as mudanças que elas tanto desejam só dependem delas, porque a melhor reforma política é a que se faz nas eleições, com a operação lava-voto.
Seu irmão, Valdir Oliveira, é cotado para ser vice de Rollemberg. Acredita que isso ocorrerá? Meu irmão é honesto e competente e tem qualificação para ser candidato a governador. Mas, pelo que conheço dele, não ficará contra mim em hipótese nenhuma.