Ação Socioambiental: Gama se Mobiliza pela Barragem do Trampolim

No primeiro domingo de dezembro, cidadãos gamenses se uniram como voluntários em uma ação socioambiental realizada no Parque Ecológico e Vivencial Ponte Alta. Nessa iniciativa, eles participaram de um mutirão para a coleta de lixo na Barragem do Trampolim, com o objetivo principal de conscientizar a comunidade sobre a importância do descarte adequado de resíduos e o cuidado com o meio ambiente.

O Parque Ecológico e Vivencial Ponte Alta do Gama abrange uma área de 298,195 hectares de cerrado preservado, situada na região da Ponte Alta Norte da cidade do Gama, no Distrito Federal. A criação dessa reserva ecológica remonta a 1996, por meio da Lei nº 1.202/96, embora sua poligonal ainda não tenha sido definida. A área do parque é afetada por chácaras e outras atividades, o que dificulta sua efetiva implantação. De acordo com as delimitações do Google Earth, a área compreende partes do setor Sul e Oeste do Gama, englobando as quadras 3, 8, 10, 14, 18, 24 e 30 no setor Oeste, bem como as quadras 6 e 12 no setor Sul, indo até uma região próxima à DF-290. Do outro lado, a área se estende nas proximidades do cemitério.

O parque abriga as nascentes dos córregos da Mina e da Serra, que alimentam o rio Ponte Alta. Situado em uma região de vale, destaca-se por uma cachoeira com 12 metros de altura, conhecida como “Loca.”

                                   Foto do FACEBOOK do Geovane Batista

Pelo fato de essa cachoeira não ser muito visitada, encontramos apenas uma imagem dela em uma postagem de um blog que faz referência a ela.

A área onde o mutirão de limpeza foi realizado, popularmente conhecida como “Barragem do Trampolim,” abriga uma história diversificada. De acordo com os frequentadores locais, já serviu como centro de treinamento para brigadistas, funcionou como um pesque-pague e até mesmo como um clube particular. No entanto, é importante notar que o Parque Vivencial da Ponte Alta Norte, embora definido por lei, ainda não foi totalmente implementado. A área é densamente arborizada e carece de estrutura, como trilhas mapeadas e espaços para passeios. Portanto, é aconselhável ter cautela ao visitar o local. Recomenda-se evitar passeios solitários e explorar a região na companhia de alguém com conhecimento sobre o local. A cachoeira da Loca não parece ser de fácil acesso, e é aconselhável não tentar encontrá-la sem experiência em trilhas.

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Da redação do Gama Cidadão com colaboração de Lucas Lieggio.

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